Frio, vento e surpresas na Estância Zé Tacca em Anaurilândia/MS (julho/17)

Fala pessoal! Em pleno inverno e mesmo com as notícias de água gelada, frio e vento, partimos de Londrina/PR para Anaurilândia/MS, mais uma vez rumo a Pousada Estância Zé Tacca, meu local preferido no Rio Paraná – Represa Sérgio Motta.

 A pescaria seria no final de semana dos dias 15 e 16 de julho de 2017, onde pescaríamos em duas duplas, eu e Paulo e meu irmão Pedro com o Bruno.

No sábado bem cedo, os guias arrumaram os barcos para o primeiro dia de pescaria:

Chalés:

Ao descer no rio, constatamos um fator anormal na região: O nível da água, que estava mais de um metro abaixo do normal. Segundo os guias, tinha abaixado naquela semana e afetou a pescaria nas margens e locais abrigados, pois os mesmos ficaram muito rasos.

Meu guia dessa vez foi o Danilo, muito experiente e atencioso, recomendo!

Com a água extremamente gelada e represa baixa, a estratégia foi pescar nos locais mais fundos em pauleiras nos meios, com iscas de profundidade.

O vento que começou a soprar cedo atrapalhou o dia inteiro:

Em muitos momentos do dias não conseguíamos nem ficar de pé no barco, ventania forte. Com insistência achamos alguns tucunarés:

Algumas estruturas:

No barco do Pedro e Bruno com o guia Fabinho, também sairam alguns peixes:

Não poderiam faltar as imagens da hora do almoço: Churrasco na ilha, descanso nas redes e paisagem espetacular!

Muitas marolas no meio do rio, vento não dava trégua:

O pôr-do-sol como sempre dando show no final do dia!

O vento parava a noite e voltava com força por volta das 8h. Enconstamos na Ilha e mesmo com os pontos extremamente rasos, tivemos algumas ações:

Mas arriscamos novamente no meio do rio, nos pontos com maior profundidade e chance de peixes maiores:

Paulo acertou um bonito azul:

E logo depois acertei um peixe bruto que tomou muita linha, um grande tucunaré azul de 56,5 cm. Meu troféu da pescaria que veio depois de muita insistência. Mereceu uma sessão de fotos:

Após a soltura do azulão paramos para almoçar. Detalhe em como estavam as marolas com o forte vento:

Na parte da tarde pegamos alguns peixes pequenos e o único destaque foi esse bonito tucunaré amarelo:

Estávamos pescando na região da Fazenda Pedrinha, na margem do MS e avistamos um enorme e lindo Tamanduá-bandeira. Imediatamente o guia Danilo encostou o barco para descermos ver ele de perto e tirar umas fotos. Ganhamos o dia!

Meu maior troféu do dia foi essa foto:

Com a ajuda do guia Danilo cheguei praticamente a um metro do animal. Além dele estar se movimentando, não sou um bom fotógrafo e acabei cortando o Tamanduá nas fotos mais próximas.

Mas ainda dá pra notar a beleza dessa espécie que corre grande risco de extinção no Brasil:

Do barranco da Fazenda Pedrinha o visual da represa é fantástico:

E no finalzinho da tarde, no braço da pousada, pescamos com sticks e frogs e tivemos ações de algumas traíras. Capturei um belo exmplar:

E para encerrar a pescaria, difícil mas muito gratificante, a natureza nos presenteou com belas imagens. Obrigado Senhor!

Lembrando que todos os peixes foram soltos!

Fica aqui meu agradecimento ao proprietário Fernando e ao gerente Sidnei por não medirem esforços em nos atender com excelência, aos guias Danilo e Fabinho pela disposição em buscar os peixes e aos meus companheiros de viagem, Pedro, Paulo e Bruno.

Fernando: (67) 99917-8465 e (67) 98121-2608

Sidnei: (18) 99712-7759

Equipamentos:

Varas: Redai Viking 14lb e 17lb 5’8 com linhas de 30lb.

Iscas: Para os tucunarés no inverno com vento e água gelada optei pelas iscas barbeludas como a Fusion Shad 75, X-Rap 10, Vision 110. Para as traíras: Bonnie 95.

Muito obrigado a todos e até a próxima História de Pescador!

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