Amazônia espetacular com Vilanova Amazon (outubro 2014)

Fala pessoal! Percebi nos últimos anos, que os pesqueiros da Amazônia estão cada vez mais disputados, com operadores se aglomerando nas regiões do alto e médio rio negro, disputando os rios, tendo assim uma enorme pressão de pesca em locais mais conhecidos. Não que seja ruim, é maravilhoso, é Amazônia, porém o nível das águas ultimamente tem sido muito imprevisível e atualmente acertar uma pescaria por lá é uma loteria.

Então procurei um lugar diferente, onde a quantidade de ações é maior, e a chance de errar a pescaria, menor. Foi aí que conheci o Victor Vilanova, dono da empresa VILANOVA AMAZON Anglers, que me ofereceu o que eu estava procurando, uma pescaria na Amazônia em locais bem distantes, pesqueiros exclusivos com os peixes livres da alta pressão de pesca, uma grande aventura!

Suas operações no Baixo Amazonas, são nos afluentes do Madeira, Rios Sucunduri e Acarí, passando a reserva indígena do Canumã, há mais de 300km de rio da cidade mais próxima que é Nova Olinda do Norte-AM.

Normalmente com o nível baixo das águas em outubro o acesso a esses pesqueiros intocados é um desafio e tanto, onde barcos com calados maiores não entram.

Resumindo, a Vilanova Amazon conta com a seguinte ESTRUTURA para essas aventuras de pesca:

– Avião fretado (Manaus-Nova Olinda no Norte):

– Barco Hotel com baixo calado, camarotes duplos com ar-condicionado, deck, ala de refeição, banheiros.

– Barco de apoio com suprimentos, onde dormem e ficam os guias de pesca e vão as voadeiras.

– Telefone e rastreador via Satélite 24h

– GPS e Sonar

– Rádios comunicadores

– Base de comunicação 24h em Manaus

– Socorro aéreo médico 24h.

Voadeiras plataformadas com motores de popa, muito confortáveis para a pesca com iscas artificiais:

A equipe Vilanova conta com 13 funcionários, desde guias de pesca, comandante, prático, cozinheiras, arrumadeiras, ajudantes, garçom, etc. O atendimento e comida são nota 10 e os guias de pesca muito experientes!

Devido as condições dos rios, a opção mais viável foi pescarmos no Rio Sucunduri, que estava mais baixo, porém o Victor conta com um belíssimo acampamento de selva com toda estrutura necessária no rio Acarí:

Agora vou falar um pouco do ROTEIRO até chagar aos pontos de pesca.

– Saindo de casa e chegando em Manaus, pernoite no excelente Hotel Tropical.

– No outro dia cedo, embarque no aeroporto para o vôo fretado à Nova Olinda do Norte-AM

– Menos de uma hora de vôo e em Nova Olinda embarcamos no barco-hotel, onde navega-se um dia inteiro.

– A partir daí, são 5 dias inteiros de pesca, podendo ser no Rio Acari (acampamento avançado) ou no Rio Sucunduri (Barco-Hotel), depende do nível das águas desses dois destinos.

– Na volta, pernoite em Nova Olinda e no outro dia, vôo fretado para Manaus e cada um toma o caminho de sua casa.

Bom, agora que vocês conhecem detalhadamente a operação, vamos falar da pescaria, a data escolhida foi na semana dos dias 12 a 18 de outubro/2014, onde normalmente o nível das águas está bem baixo, mas como a Amazônia é uma surpresa o nível das águas nessa data ainda esta a 1,5m acima do nível normal para a época, mas o importante é que o nível baixava a cada dia.

Fomos em oito pescadores, eu, meu irmão Pedro, Javier, Luis, Alysson, Hamilton, Tim e Pezão. Uma turma sensacional, muita risada, alto astral, só elogios!

No dia de navegação, o jeito foi ir tomando uma cerveja, curtindo a paisagem, jogando um truco, batendo umas fotos e lógico, arrumando as tralhas.

As paisagens e o pôr-do-sol já nos revigorava e lavava a alma, ali a felicidade já era plena, mesmo sem ainda pescar, só de estar naquele lugar em meio a natureza exuberante já nos fazia sentir privilegiados.

Primeiro dia de pesca:

Após passar pela reserva indígena do Canumã, chegamos no Rio Sucundurí, por lá, somente nós e os moradores ribeirinhos locais. O tucunaré de lá é o cichla pinima, sendo comuns capturas de troféus com peso entre 5 e 7kg, mas ultrapassam os 8kg, diferente do cichla temensis do Rio Negro que é normal passar dos 9kg. Mas pelo que ouvi dizer, a pescaria tem muito mais ação, e o peixe do Baixo Amazonas (Sucunduri/Acari) sente muito menos as oscilações na água, ficando bem mais ativo.

Mas o dia não começou muito bem, mesmo com o forte sol no dia anterior, acordamos nos deparando com uma fortíssima chuva, seguida de muitos raios, e mesmo com a imensa ansiedade, era impossível sair para pescar, o jeito foi aguardar o temporal passar:

O jeito foi aguardar, e o barco continuou navegando para ganharmos tempo de navegação para quando saíssemos com as voadeiras.

Os raios deram uma trégua, mas a chuva continuou, mesmo assim resolvemos com o guia Agnaldo sair embaixo d’água, por volta das 9h:

A chuva foi parando, e percebi que alguns pontos de pesca ainda estavam alagados e um pouco cheios.

Começei com iscas de hélice e meu irmão com o jig, logo nos primeiros arremessos um peixe rebojou timidamente na minha isca. Meu irmão cobriu com o jig engatou um belo peixe que brigou muito. para começar a pescaria tucunaré-paca com cerca de 3kg:

Reparei que nesse dia, com o tempo de chuva, a temperatura caiu muito, e os peixes estavam mais lentos, subindo toda hora na superfície, mas estavam espantando as iscas. Mesmo assim, com insistência tomei uma grande pancada na isca de hélice, briguei por um bom tempo com o tucunaré, que escapou pertinho do barco, lamentei muito porque calculo que tinha uns 5kg.

Matando a vontade de bater hélice, ainda capturei alguns pequenos e vorazes tucunarés:

Paramos para almoçar, e já voltamos aos tucunarés. Os pequenos estavam bem ativos, foram inúmeras capturas, meu irmão com jig e perversa, capturava um atrás do outro. Mas os grandes apenas deixavam o rastro embaixo da isca, rebojando e refugando-a.

Foi aí que coloquei uma das iscas que mais gosto, Jumping Minnow T20 e nela começei a pegar alguns peixes pequenos. Até que uma enorme onda passa pela minha isca, a cada zarada o gigante tucunaré dava um rebojo, então simplesmente parei minha isca para ele não ver o barco e o peixe ficou ali embaixo rodeando-a, nunca vou esquecer dessa cena. Aí meu irmão com o jig no jeito arremessou na ”cara” do peixe, não deu outra, duas pindocadas e o peixe pegou e começou a correr feito louco, brigou demais entre as estruturas até que se entregou e foi embarcado. Um grande troféu, o tucunaré amazônico (cichla pinima) do Sucunduri com 6,5kg (pouco mais de 14 libras pesados no boga-grip original), a alegria tomou conta de nós!

O que vale lembrar e eu achei bem interessante é que os guias usam o remo no lugar do motor elétrico, e gostei demais, muito mais silencioso, e a habilidade deles em posicionar o barco é de impressionar, remando o dia inteiro!

No final da tarde, fomos tentar as pirararas, porém só tinhámos uma traíra que rendia uns quatro pedaços, era pouco porque a incidência de piranhas é grande e elas acabam com as iscas rapidamente.

Paramos no poço, arremessamos os equipamentos pesados e deixamos com alarme na espera, aí para não perder tempo, Pedro teve a idéia de armar um equipamento de tucunaré com um pequeno chumbo, anzolzinho chinú número 6 minúsculo e um pedaçinho de traira, e assim ele capturou algumas pequenas piranhas que separamos para isca.

Mas quando ele menos esperava uma puxada forte, fisgou e começou a tomar muita linha, quase acabando com o carretel da pequena carretilha. A varinha de 20 libras quase quebrou de tanto que envergava. O guia Agnaldo ligou o motor e fomos atrás do peixe, que depois de uma cansativa briga, se entregou. Era uma bonita pirarara fisgada em um equipamento super leve para a espécie! Que sorte!

Vídeo da captura:

Logo após a soltura desse peixe, avistamos um casal de ribeirinhos pescando em uma canoa, eles capturaram um peixe e fomos lá ver. Pescaria com linhada de mão, pegaram uma pirarara para o jantar na comunidade:

Tivemos mais algumas corridas no alarme, mas o dia terminou e voltamos para o barco, descansar, pois a pescaria estava só começando. Resumo do dia, cerca de 40 tucunarés e uma pirarara, lembrando que o tempo não ajudou em nada!

Segundo dia de pesca:

O barco-hotel subiu mais um pouco o rio, e acordamos bem cedinho, com o tempo ainda nublado, pelo menos não chovia, mas eu já estava começando a sentir falta do sol forte da Amazônia:

Nosso guia Agnaldo, se esforçou muito para que entrássemos em alguns lagos:

Dentro deles a diversão foi garantida, achei ”a isca” da pescaria, River2Sea Rover 128, muito fácil de zarar, ratlin forte, ação toda hora!

Não tirei muitas fotos para aproveitar a pescaria, tinham momentos que era um arremesso, um peixe, impressionante! Sempre encontrando cardumes com peixes de até 3kg.

Lembrando, todos os peixes capturados na superfície, meu irmão usava jig e pegava um atrás do outro também, mas não quis sair pra foto.

Ainda antes do almoço, chegamos a um ponto com muita estrutura, diferente e bonito, propício ao tucunaré.

Mas analisando o local, percebi que se engatássemos um grande, seria muito difícil embarcá-lo, devido a grande quantidade de estruturas que o peixe poderia correr e se entocar.

Avistamos bem longe, um grande peixe atacando na superfície, o Agnaldo acelerou as remadas e chegamos rapidamente ao local, eu arremessei a isca o mais longe que pude, e o peixe atacou logo nas primeiras zaradas. O ataque desse tucunaré vai ficar pra sempre na minha memória, a voracidade e a explosão na superfície são inesquecíveis. Começei então uma batalha complicada onde o peixe levava vantagem devido à estrutura do local. Mas o experiente guia driblou as estruturas e foi manobrando o barco perfeitamente de acordo com a corrida do peixe, que com calma foi embarcado!

Era um lindo tucunaré com 5,5kg (12 libras):

Vídeo da soltura:

Paramos para almoçar, e enquanto os guias preparavam a comida, o jeito foi descansar, certo?

Errado! Pescamos desembarcados e pegamos mais de 20 tucunarés!

Qualquer isca que caía na água os bocudos atacavam, diversão garantida até na hora do almoço!

Filé de tucunaré assando no fogo!

Fica aqui meu elogio à organização no almoço, grelhas novas, filé de peixe assado no alumínio, com pratos e talheres, copos, shoyu, azeite, vinagrete, arroz, uma delícia, bem caprichado! Não sobrou nada:

E para melhorar, os guias ainda amarram uma rede para dar aquela deitada depois de comer!

Voltando à pescaria, um sol abriu e os peixes ficaram famintos, atacando tudo na superfície! Foram inúmeros tucunarés na média entre 2 e 3kg, muitas vezes achávamos em grandes cardumes. Meu irmão perdeu dois peixes muito grandes que escaparam perto do barco, um deles era gigantesco, uma pena!

Foram poucos registros, pois a euforia em pescar e aproveitar a tarde era grande!

Tomei pancadas de peixes maiores, mas que não entraram na isca! E assim terminou nosso dia, demos uma rápida parada nos peixes de couro mas as piranhas estavam famintas. O tempo abriu e o outro dia prometia. Voltamos para o barco-hotel com um saldo de mais de 70 tucunarés embarcados!

Chegando no barco-hotel, fomos surpreendidos com um ”posto-avançado” que os guias construiram para que ficássemos mais à vontade nas refeições em um barranco de praia em meio a selva!

Nos rios Sucunduri e Acari, a incidência de mosquistos como pernilongo, borrachudo e mutucas é ZERO dando muito mais conforto na estadia.

Terceiro dia de pesca:

Mesmo indo dormir com o céu estrelado, acordamos bem cedo com o dia nublado e uma forte neblina, o sol custava a aparecer!

Mas com menos de meia hora de pescaria, nos primeiros arremessos do dia, já contabilizávamos 15, 20 peixes!

O sol abriu com força e o dia prometia ainda mais, o guia Agnado resolveu nos levar em um lago com acesso muito complicado, foram mais de 40 minutos por entre as estruturas para chegar.

Os obstáculos naturais eram muitos, enquanto isso era ir curtindo a paisagem! Outra coisa que impressionava eram os cardumes de peixes nesses caminhos até o lago, eram tucunarés, jacundás, saicangas, matrinxãs, traíras, etc.

No caminho do lago principal, estavam formados alguns lagos menores, e parávamos para dar uns arremessos, e sempre saíam alguns peixes:

Seguindo em frente pois o principal ainda estava por vir!

Enfim, chegamos!

Sempre nas entradas de lago, os tucunarés-popoca aparecem, e foram dezenas deles!

Meu irmão capturou um belo tucunaré, um dos mais bonitos que já vi!

Dublês eram frequentes, foram muitos durante a manhã com peixes de até 3kg. Vale lembrar a força desse peixes, além da voracidade na qual explodem na superfície, nunca vi nada igual!

Esse tucunaré paca deu um dos estouros mais lindos que já vi em uma isca de superfície, me fazendo pensar que fosse um dos grandes! inesquecível!

Por volta do 12h, paramos para almoçar, com o sol forte pela manhã, cansamos demais!

Enquanto os guias limpavam os peixes, o enorme jacaré apenas rodeava a áerea:

Enquanto o peixe assava…

Nada melhor que um rápido descanso:

Mais um almoço delicioso!

Na parte da tarde, muitos tucunarés embarcados:

Aproveitando a grande atividade dos peixes, em locais com praias, troquei a zara pela hélice e tive bons ataques, mas o grande não apareceu:

Com o fim do dia se aproximando, paramos em um poço para tentar as pirararas, meu irmão engatou uma que foi para o enrosco obrigando-nos a arrebentar a linha. E eu capturei uma ”baby” pirarara:

Estávamos distantes do barco-hotel, o tempo fechou com força:

Assim terminou nosso terceiro dia de pesca, capturamos em torno de 120 tucunarés, além de traíras, saicangas, jacundás. Em quantidade, nunca capturei tantos peixes em um dia só, ressaltando que usei apenas iscas de superfície!

Pra finalizar, um vídeo que gravamos na lagoa, o dia foi tão bom que capturei até um jacarézinho, é mole?

Quarto dia de pesca:

Logo cedinho, Agnaldo nos levou a uma ”ressaca”, perto do leito do rio, e no segundo arremesso do dia meu irmão pegou um gigante tucunaré no jig que tomou muita linha e se soltou! Outro grande que deixamos escapar!

E o começo de dia foi impressionante, fomos capturando muitos peixes, cada arremesso era uma ação, até que tive uma enorme explosão na minha isca, o peixe não entrou então arremessei meu outro conjunto com jig em cima, o peixe conseguiu arrebentar minha linha logo na primeira batida, estourou o leader de fluorcarbono 0,64mm 50lb no meio! Devia ser grande!

Leader trocado, coloquei um novo jig e deixei no jeito, continuamos insistindo e recebo mais duas pancadas daquelas de tirar o fôlego, o peixe jogou a isca longe! Quase que instantaneamente peguei meu conjunto com o jig e joguei, dessa vez entrou, foi um dos tucunarés que já capturei que mais brigou, como o jig tem apenas um anzol e o peixe pega no fundo, a briga é bem mais intensa.

Tucunaré-paca embarcado, o peixe deu 5,5kg (12 lb) mas eu pensava que fosse bem maior! Nunca vou esquecer dessa briga!

Começamos o dia com o pé direito, dois peixes grandes perdidos, e muitos outros menores capturados, além desse lindo tucunaré paca! Fomos então para um lago, o guia Agnaldo novamente se esforçando para nos colocar na frente dos peixes:

Esse lago era um absurdo, muitos e muitos tucunarés atacavam com vontade, e no meio da brincadeira com os menores, mais uma explosão na Rover 128, fricção correndo e peixe embarcado, mais um belo tucunaré, esse com cerca de 4,5kg (10 lb)!

Ao longo do dia foram muitos tucunarés embarcados, tiramos poucas fotos dos menores, mas esse que meu irmão pegou mereceu devido a sua coloração:

Estruturas:

Para fechar o dia, Deus nos presenteou com essas belas imagens:

Terminamos assim o nosso penúltimo dia de pesca, com cerca de 80 tucunarés capturados.

Quinto dia de pesca:

Infelizmente o último dia de pesca, amanhecemos com o tempo fechado:

Novamente lá vamos nós para os lagos com difícil acesso:

Como de costume, primeiros arremessos e primeiros peixes na ponta da linha:

E assim foi até a hora do almoço, mesmo com o tempo nublado o calor era intenso e nada melhor que um banho de rio:

Tucunaré assado e até uma maminha no espeto:

Aquela relaxada:

Reparamos que um grande temporal começou a se formar:

A chuva e o vento chegaram, então fomos rapidamente para o barco-hotel esperar o temporal passar:

Algum tempo depois, a chuva passou e o sol abriu com vontade, esquentou demais, a última tarde prometia! Como a Rover 128 estava inteira ”surrada”, troquei por uma outra isca, a Imakatsu Trairão, zara muito bem e tem ratlin altíssimo.

Logo nos primeiros arremessos uma explosão pertinho do barco, tucunaré-paca de 4kg! Pensa em um peixe que dá trabalho!

Achamos então um cardume de peixes estourando na margem oposta, Agnaldo remou rapidamente até lá, e nele ficamos por mais de uma hora, foram dezenas de tucunarés capturados, dentre eles mais um tucunaré, com quase 4kg!

Meu irmão fez um pequeno vídeo do cardume, e mesmo com o jacaré do lado, os peixes atacavam com vontade.

Reparamos alguns peixes grandes rebojando quando o jacaré os assustava, mas os menores não davam tempo deles chegarem nas iscas, então meu irmão resolveu colocar uma isca de hélice das grandes e vir batendo, foram alguns arremessos e uma enorme pancada, jogando a isca alguns metros longe. Minha única reação no momento foi jogar a isca que estava no conjunto de minha mão, arremessei então a Trairão e vim zarando bem lentamente, foi fatal, três trabalhadas e outro estouro inesquecível! Pela briga vimos que se tratava do meu troféu da pescaria, muita calma nessa hora, mas o bruto não se entregava até que se rendeu e foi embarcado!

A alegria tomou conta de nós, no meio do cardume de peixes menores, trabalhando em equipe conseguimos achar uma maneira de capturar o maior! Um lindo tucunaré, o grande ”açu do madeira”, com certeza um dos peixes mais bonitos que já capturei, com 13 lb (6kg):

Quando eu menos imaginava, capturei ”o peixe” da pescaria, aos 45° do segundo tempo, emocão impossível de descrever! Meu irmão, que costuma sair em poucas fotos, quis tirar algumas, aliás foi ele que levantou o peixe na isca de hélice!

Um vídeo da soltura:

Após essa captura, chegamos perto do jacaré que estava do lado do cardume:

Nesse dia ainda fiz um vídeo mostrando basicamente os equipamentos que utilizei na pescaria de tucunarés:

Já muito satisfeitos e cansados, fomos apostar as últimas fichas tentando a pirarara, e não é que deu certo? Meu irmão engatou uma das grandes que brigou demais antes de se entregar!

Vídeo da captura:

Terminamos então esse último dia de pesca com cerca de 90 tucunarés capturados, além de uma grande pirarara!

Os parceiros Alysson e Hamilton, pararam na comunidade ribeirinha que mora o guia Sebastião, que estava com eles. Eles tiraram uma fotos bem legais:

Os amigos da viagem também pegaram muitos peixes:

Javier (Paraguaio):

Luis:

Hamilton (Polaco):

Alysson (Japonês):

César (Pézão) e seu pai Wilson (Tim), sétimo ano seguido deles pescando com a Vilanova Amazon, dominam tudo nos peixes de couro (pirararas, cacharas e capararis):

Victor, proprietário da operação, pescou pouquíssimo tempo com sua esposa, e ainda pegaram alguns brutos:

Na semana seguinte da nossa, o pessoal arrebentou, com destaque pra esse gigante aruanã! Durante a semana eu fisguei dois, mas escaparam no salto, e também perdi um grande apapá!

Equipamentos:

Varas:

REDAI Black Mamba 5’8 20 lb, melhor vara que já usei no Amazonas, espetacular!

Albatroz Enzo 5’6 20 e 25lb

Carretilhas:

Curado 201E, Daiwa Tatula, Scorpion 1501 XT

Linhas:

Sufix 832 65lb e Daiwa Samurai 70lb.

Iscas:

Rover 128, Trairão, Rip Roller 5.5 e Jig.

*Meu irmão pegou muitos peixes na Jumping Minow T20, Perversa e também no Jig.

Gostaria de aqui agradecer a minha família que me incentiva, ao Victor Vilanova e toda sua equipe que não mediram esforços para fazer dessa nossa estadia de uma semana, a melhor possível! Ao guia Agnaldo por nos ter colocado frente a frente com os peixes, e a Deus por mais uma oportunidade de estar pescando nesse paraíso que se chama Amazônia!

Gostei tanto que já reservei uma data para Outubro de 2015 com a VILANOVA AMAZON!

Muito obrigado a todos e até a próxima História de Pescador!

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