Retornando ao impressionante Córrego das Antas (maio/2023)

Fala pessoal! Depois de praticamente dois anos longe dos pesqueiros, retornei, à convite do meu irmão Pedro, para o Córrego das Antas, localizado em Glicério/SP.

Saímos de Londrina/PR na madrugada do dia 15 de maio, por volta das 04:30h e após 340km de estrada, chegamos no pesqueiro as 9h da manhã. Estávamos em quatro, eu, Pedro, Diego e Calebe.

Nos instalamos no local reservado e logo começamos a montar os equipamentos e arremessar as iscas na água.

O lago gigante do pesqueiro Córrego das Antas.

Com pouco tempo de espera os alarmes já começaram a disparar! O primeiro a travar a batalha com as pirararas foi o Diego:

Das grandes!

O Calebe também já chegou pegando. Em sequência com duas, ambas de bom porte!

As pirararas estavam famintas! Minha vez:

E o Pedro com uma gigante! Em pouco tempo de pescaria, todos já tinham capturado grandes pirararas:

Mesmo sabendo que estava muito difícil, insisti nos tambas. Após perder alguns, fui presenteado com um bonito Tambaqui, o famoso ”verdão” do Córrego das Antas!

Tambaqui capturado no sistema de bóia cevadeira com ração.

Sequência de fotos com o troféu:

Vídeo da soltura:

 

Menos de uma hora depois da soltura do tambaqui, travei uma briga insana na carretilha de perfil baixo em uma vara que tinha deixado uma tilapinha viva de fundo. O peixe quase zerou o carretel e foi com tudo para as taboas, local com muitos enroscos no final do lago. Com paciência e muita sorte a gigante saiu para a foto. 34kg de pirarara!

Nessa pescaria, o peixe de um era de todos, a alegria era igual independente de quem puxava ou saía para a foto!

Vídeo da soltura:

Após alguns peixes menores que não saíram nas fotos, encerramos o dia com esse dublê do Pedro e Calebe:

A noite chegou e a temperatura caiu bastante, na madrugada chegou perto dos 10°C. As pirararas comeram muito durante o dia, e na primeira noite estavam menos ativas, mas algumas saíram nas fotos:

Tanto durante o dia quanto de noite, muitas não deram chance! arrebentaram linhas, foram para o enrosco, escaparam, etc.

No segundo dia, insisti na pescaria dos redondos, usando bóia cevadeira com anteninha, tive boas ações, infelizmente perdi os tambaquis, mas fui presenteado com esse grande tambacu:

Neste dia chegaram dezenas de pescadores e o lago ficou mais movimentado, consequentemente os peixes mais manhosos. As pirararas estavam pegando somente encostado nas taboas, onde ficam os enroscos. Esse era o problema, os equipamentos pesados não alcançavam os arremessos e os mais leves sim, porém quando pegava a chance de estourar tudo era grande e foi o que aconteceu diversas vezes.

Essa pirarara foi para o enrosco e entrei na água para ir lá tirar ela. Peixe que deu trabalho pro Calebe!

Durante o dia as grandes não deram muita chance, mas as pequenas saíram. Pedro:

Na pescaria dos tambas, perdi duas explosões de peixes grandes na antena, que escaparam! E no fim do dia um tambaqui bateu na ração e após muita briga e tomadas de linha, acabou cortando o anzol.

A noite nem tinha começado e as pirararas resolveram comer com vontade! Pedro e Diego com uma das grandes:

Tivemos uma sequência com muitas ações e capturas, elas estavam com muita fome. Muitas nem saíram nas fotos:

E para fechar com chave de ouro essa pescaria abençoada, meu irmão fisgou essa gigante de 34kg!

Totalizamos 25 pirararas em somente 2 dias de pesca! Com os braços moídos, fomos descansar pois pegaríamos estrada no outro dia bem cedo.

Agradeço primeiramente a Deus por nos abençoar com dois dias incríveis. E também deixo meu agradecimento ao meu irmão Pedro que organizou essa viagem e aos amigos Calebe e Diego pela parceria nessa pescaria.

Equipamentos e iscas:

– Para os tambas utilizei varas de 40lbs e 2,40m, com linhas monofilamento 0.40mm e chicotes 0.45mm.

Utilizei as montagens com bóia cevadeira, um conjunto com anteninha e outro com ração acquamil furada no ”diretinho”.

– Para as pirararas usei varas de 50 a 80lbs, carretilhas de perfil alto com linhas de 0.60mm a 0.80mm. Na montagem optei por fundo com anzois 6 e 7/0. As iscas que deram resultado foram: Guelra, cabeça de tilápia, tilapinha viva, queijo.

*Pedro também montou conjuntos de molinete com varas longas e bóias torpedo, deu muito resultado pois arremessava longe e alcançava a margem das taboas.

Vídeo com alguns momentos:

Muito obrigado a todos e até a próxima História de Pescador!

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