Fala pessoal! Assim que entrei de férias, resolvi armar a nossa volta ao Pesqueiro Córrego das Antas em Glicério-SP, para encerrar o ano com gigantes na ponta da linha. Tudo certo e partimos na terça feira bem cedo para pescarmos até a sexta-feira final da tarde (17 a 21/dez). Fomos eu, meu irmão Pedo, e os amigos Guily e Jair.
Chegando no pesqueiro, que estava bem tranquilo, resolvemos ficar no mesmo lugar da vez passada, do lado oposto ao restaurante, e apos arrumarmos toda a tralha já demos os primeiros arremessos armando as primeiras varas com nossas iscas.
Percebemos assim, uma grande atividade dos redondos no fundo, com as iscas missô e ração P-40 na pinga, foram várias fisgadas e até dublês de tambas e pacus de menor porte, na ansiedade de pegar o primeiro troféu, nem tiramos foto dos primeiros peixes, mas gravamos o momento dos dublês, em pouquíssimo tempo de pescaria.
Na montagem com bóia torpedo, chicote longo e ração na pinga, nosso parceiro Guily acertou duas pirararas. A primeira:
A segunda:
E de cara já fisgou o primeiro tambacu ”de ‘respeito” da pescaria:
O meu irmão e o Jair acertaram seus primeiros peixes, mas foi difícil fazer fotos deles, fico devendo!
Eu que já tinha fisgado alguns tambas menores, começo a acertar os maiores, e foi impressionante a quantidade de ações e o número de tambacus que fisguei nessa tarde, acertei muitos peixes com peso entre 8 e 16kg, era arremessar e já ficar ligado na vara! chegou a enjoar! Todos no fundo com massa missô ou ração P-40 na pinga. Os dois que sairam pra foto foram esse;
E esse:
O final da tarde chegou e então chegou a hora de cevar, fomos comprar os sacos de ração do próprio pesqueiro, e alternavamos as cevadas, ia um de cada vez no meio de lago, com o bote inflável, despejar um balde ração. Nesse modo pescávamos arremessando sempre no em cima da ceva, com bóia torpedo, chicote variando entre 20cm e 1m, com um anzol wide gap e miçangas variadas, de preferências para as maiores.
Pedro cevando no meio do lago:
O que me surpreendeu foi a agressividade que os tambacus estavam, subindo com força na ceva e ás vezes até saltando inteiros fora d’água, comendo com muita vontade, diferentemente da minha última viagem ao pesqueiro, onde, daquela vez, os peixes estavam menos ativos, subindo e comendo bem lentamente na ceva de ração. Mas o que atrapalhou um pouco foram as tilápias que também estavam ativas e faziam com que a ceva durasse menos tempo na água.
Na primeira ceva da pescaria meu irmão Pedro já acerta um ”panela” com 30kg, seu recorde pessoal de tamba. Vai a sequência de fotos:
Continuamos com a pescaria na ceva e não demora pra eu acertar o primeiro peixe na miçanga:
O Guily, que não errava um arremesso na ceva, foi premiado com esse enorme tambacu:
Mais alguns peixes menores sairam na ceva, mas a noite chegou e estava começando a primeira pescaria noturna da viagem. Armamos as varas de fundo e no equipamento leve com tilapinha, o Guily acerta a primeira grande pirarara da pescaria:
No equipamento de tamba, no fundo com ração P40 na pinga ou massa de missô, as ações eram demais durante a noite, um tamba atrás do outro, foi ai que acertei o meu primeiro gigante da pescaria:
O Guily viu alguns dourados rebojarem perto do areador, que estava ligado, e não é que o cara armou o equipamento de ”bait” e foi dar uns arremessos por lá. Olha o resultado, acertou um enorme dourado com uma Brava 110 verde translúcida, no meio da noite!
As varas pesadas de pirarara estavam paradas, mas no equipamento de tamba no fundo estava demais, muita ação! Logo após tirar aquele grande tamba, eu acerto uma encrenca de peso, e após vários minutos de briga naquela escuridão, se entrega um gigantesco ”baguá”, se tratava do maior tambacu que já fisguei na vida, recorde pessoal batido com 30kg e algumas gramas de força:
Fotos rápidas e peixe solto! Com a grande quantidade de tambacus fisgados durante o dia e noite, eu já estava exausto e com dores, pronto para ir dormir e encerrar a excelente pescaria, mas o Córrego das Antas sempre nos surpreende e o meu equipamento de pirarara que estava esquecido com um filé de tilápia, começa a disparar com o alarme da carretilha, eu saio correndo, travo o carretel e firmo a fisgada, logo na primeira corrida já tínhamos uma certeza, era uma pirarara, e das grandes!
Após um bom tempo de briga e várias tomadas de linha, o monstro se entregou, se tratava de mais um recorde pessoal que estava sendo batido, uma gigante pirarara, a maior que já peguei na vida, com certeza passava dos 35kg.
Cansados do primeiro dia, dormimos bastante e logo cedinho os parceiros Guily e Jair nos relataram que acertaram alguns belos peixes com destaque a essa enorme e gorda pirarara do Guily:
Mal acordamos e meu irmão também acerta sua primeira pirarara com mussarela, outro peixe muito grande :
E gravamos o vídeo dessa captura:
Guily acerta mais uma pirarara:
Então eu peguei um tambacu, belo dublê:
As ações deram uma parada, então eu tentei pescar com bóia cevadeira, mas as tilápias não deixavam os tambas subirem, só entrou essa carpa na miçanga:
No fundo entrou mais alguns tambacus, este saiu na foto:
Já chegou o final da tarde, então fomos cevar, os tambacus subiram com força, olha o resultado, dublê de gigantes com Guily e Pedro, os dois peixes na faixa dos 25kg:
Olha a felicidade da dupla após a soltura:
Bem no fim do dia eu acertei o meu tambacu na ceva, belo pretão:
A noite chegou e no equipamento leve o nosso amigo Jair acertou uma enorme pirarara que nos fez pular no barco para irmos atrás dela. Peixe muito comprido e magro, pesou 29kg:
Após muitos tambacus durante a noite, chegou a minha vez com as pirararas, alarme cantou e o peixe saiu em disparada, o Guily estava perto da minha vara e ferrou, passou a vara pra mim e foi só alegria, bela briga e pra finalizar a noite mais uma gigantesca pirarara:
Olha o comprimento do animal:
Finalizamos assim nossa noite, e no outro dia o nosso amigo Jair acertou o primeiro e único ”verdão” da pescaria, um legítimo tambaqui de 28kg:
Durante o dia pegamos alguns peixe na bóia torpedo e de fundo com iscas naturais como a massa missô e a ração P-40. Mas no final da tarde, para pescar com miçanga, cevamos bem, e os tambacus estavam alucinados, subindo com muita agressividade.
No meio da ceva víamos as pirararas passando com o rabo para fora e não é que uma passou com o rabo bem no anzol do meu irmão:
O Jair tirou um tamba, belo dublê:
Logo eu e o Guily fizemos um belo dublê de grandes tambas:
Já de noite, na última ceva, usando o luminoso na bóia, acertei um dublê com o Charles, que é o adminstrador do pesqueiro, grande parceiro!
Muito cansados durante a noite, fomos dormir cedo, mas antes eu acertei mais uma bonita pirarara:
No último dia, o Guily e Jair acordaram cedinho, e já acertaram enormes tambacus na ceva enquanto eu dormia:
No último dia não tiramos muitas fotos, com destaque a um triplê feito pelos parceiros durante a tarde, faltou a foto dos peixes:
arrumamos as contas e as malas para irmos embora, mas separamos um último saco de ração para o ”gran finale”.
E não poderia ser melhor, acertamos seis tambacus ao mesmo tempo na ceva, todos na miçanga, para fechar com chave de ouro essa inesquecível pescaria:
Voltamos pra casa felizes da vida com os braços doendo e encerrando o ano com uma pescaria espetacular no melhor pesqueiro do Brasil, Córrego das Antas.
Agradeço a Deus por esta oportunidade, a meu pai Abilio que me incentiva nesse hobby, aos parceiros dessa empreitada e ao Charles que nos deu todo o suporte durante e antes da pescaria.
Muito obrigado a todos!
Equipamentos que utilizei:
Tambacu
Fundo: Varas Okuma Reflexions 9’0 (2,70m) e 8’0 (2,40m) + Carretilhas Daiwa Lexa e Shimano Scorpion XT 1501-7 + Linha Onix Soft 0,37mm + Chumbo 40g + girador com chicote 0,47mm + Anzol Kawasemi tinú 9.
Iscas: Ração P40 na pinga e massa de missô.
Ceva de ração: Bóia Torpedo + chicote 80cm + Anzol Owner Wide Gap 2/0 + Miçangas variadas
Pirarara
Varas Shimano Soujorn e Rapala Long Cast de 7’0 (2,13m) + Carretilhas Shimano Corvallus e MS Fierro + Linha Max force 0,52mm + Chumbo 40g + girador com chicote 0,62mm + Anzol Maruseigo 30
Iscas: Mussarela, Filé de tilápia, Cabeça de tilápia, Tilapinha inteira.