Fala pessoal! Depois de quase dois anos, voltamos ao famoso Pesqueiro Córrego das Antas, localizado na cidade de Glicério/SP. Marcamos a pescaria nos dias 15 (quinta), 16 (sexta) e 17 (sábado) de abril.
Desta vez fomos eu, meu irmão Pedro e o parceiro Parra. Infelizmente o amigo Paulo teve um imprevisto e teve que desmarcar a ida conosco, então fomos nós três.
Saímos de Londrina/PR por volta de 11h do dia 15/04 e após pouco mais de 300km de estrada, chegamos no Pesqueiro perto das 16h.
O pesqueiro estava tranquilo e começamos a ajeitar nossas tralhas no quiosque conhecido como ”Bagaceira” que fica na beira do lago:
O gigante lago do Córrego das Antas:
Algumas imagens vistas do aterro:
Pouco tempo depois de jogar as primeiras iscas na água, já tínhamos uma grande Pirarara que nos deu boas-vindas na pescaria!
Como era fim de tarde, queríamos aproveitar a ação dos tambas e focar nas pirararas durante a noite, mas meu irmão iscou novamente um pedaço de pirambóia no conjunto pesado e arremessou a poucos metros da margem, pouco tempo depois a vara ”embodocou” no suporte e quase foi para água, o Parra fisgou e começou a brigar com o monstro, ele passou a vara para meu irmão que brigou com o gigante até ele cansar, após muita adrenalina e briga pesada, entrei na água para encostá-lo na margem. O maior Pirarucu que já vimos pessoalmente, media cerca de dois metros e estimamos 100kg de peso pois estava muito gordo, em três quase não conseguíamos levantar. Um gigante para começar a pescaria com o pé direito!
Depois desse peixe tivemos que esperar o êxtase baixar para continuar a pescaria. Tivemos boas ações dos tambacus no diretinho com ração acquamil, só esse digno de uma foto:
A noite chegou e as pirararas estavam famintas, foram várias, Parra com uma grande:
Pescamos também com carretilha e tralha pesada, saí nas fotos da noite, mas são peixes de todos, foram muitas Piras!
E algumas pequenas também:
Pedro e Parra levaram alguns varejões de bambu, com linha bem grossa e anzol forte, e durante o dia já tinham perdido algumas pirararas e até um pirarucu, e a noite capturaram algumas pirararas e até um tambacu na vara de bambu. Nas fotos estou de luva pois era para puxar a linha com a mão na hora de tirar os peixes.
Fomos dormir e descansar para o dia seguinte. Acordei bem cedo e fui para o lago, os tambas não estavam comendo na parte da manhã, mas as pirararas estavam muito ativas, era uma ação atrás da outra:
Por volta de 12h do segundo dia eu já tinha parado de pescar as pirararas, elas estavam famintas demais e não davam descanso, eu estava muito cansado das brigas e não conseguia concentrar na pesca dos tambas, mas foi muito divertido, com certeza foi a vez que vi as piras mais ativas no Córrego, matei a vontade de pescar elas.
Essa foi a minha última, das grandes! Até travei a coluna pois tive que rebocá-la para não ir no enrosco que são as taboas.
Nessa hora eu estava sozinho, tive que me virar nas fotos e no vídeo:
Vídeo:
Os parceiros também tiraram as varas com carretilhas e ficaram somente com as varas de bambu, para se divertir.
Parra engatado no bambu:
Essa deu trabalho no varejão:
Dublê no varejão de bambu!
Vídeo:
Depois fomos com as varas de bambu onde os funcionários do pesqueiro alimentam as pirararas com sobras de peixes do pesque-pague. No momento da ceva as pirararas já ficam ali esperando, você vê muitas, nessa hora foram vários dublês na vara de bambu, não tiramos fotos mas gravamos alguns vídeos:
Também gravei alguns vídeos dos momentos ”fail”, só risada!
Na parte da tarde me dediquei somente aos tambas, os tambaquis estavam de boca fechada, mesmo com o lago com poucos pescadores, mas os tambacus estavam ativos, foram várias ações, alguns menores não saíram para a foto. O primeiro de bom porte:
Pedro capturou alguns tambacus menores e saiu para foto com esse tambaqui, pequeno mas com linda coloração!
No fim do dia fui presenteado com um grande Tambacu, brigou muito!
No fim do dia caiu uma chuva torrencial com muito vento, e perdurou até tarde da noite. Praticamente não pescamos nessa noite pois já tínhamos parado de pescar as pirararas.
No sábado de manhã chegou uma excursão com cerca de vinte pescadores que se instalaram bem ao nosso lado, o que dificultou demais a nossa pescaria.
Peguei uma vara e fui pescar lá no aterro, em pouco tempo de pescaria tive boas ações e tirei esse tamba de bom porte, fui tirar o peixe do outro lado do lago pois enroscou na bóia de outro pescador.
No meio do dia o sol no aterro estava escaldante, sem sombra, voltei para a bagaceira e fisguei mais um tambacu:
Os tambaquis que não estavam saindo com o pesqueiro tranquilo no dia anterior, resolveram comer com o pesqueiro lotado, acertei o primeiro, bonito peixe, briga muito!
Pedro acertou um também:
No fim da tarde novamente um temporal daqueles com muita chuva e vento, a noite pegamos algumas pirararas pequenas porém sem fotos. Como o pesqueiro encheu muito as ações dela diminuíram bastante.
No domingo não pescamos, acordamos bem cedinho e pegamos estrada pois estávamos exaustos dos dias anteriores! Os amigos de Londrina/PR, Renan (Frigo Pesca) e Maurício, ficaram lá no domingo e mesmo com toda dificuldade tiraram grandes tambaquis!
Encerramos assim essa grande pescaria no Córrego das Antas! Com muitos peixes gigantes na ponta da linha e histórias inesquecíveis para contar.
Equipamentos:
Para os tambacus e tambaquis: Varas de 8’0” (2,40m) e 9’0” (2,70m) – protótipos da Redai, com carretilhas de boa capacidade de linha 0,40mm monofilamento, bóia cevadeira, chicote monofilamento de aproximadamente 60cm a 1m 0,45mm, anzol iseama número 12 e ração acquamil furada sabor Bacon (Bacontikos) ou seca furada.
Para as pirararas e pirarucu: Varas de 6’6 (1,98m) a 7’0 (2,10m) de 50 a 80lbs com linha monofilamento 0,52mm a 0,82mm com chumbo e stopper ou direto na linha com anzol Octopus 7 e 8/0. Iscas: Guelrra de tilápia, cabeça de tilápia, pedaço de pirambóia, mussarela, pedaço de sardinha.
Obrigado a todos e até a próxima História de Pescador!