Fala Pessoal! Após voltar da Amazônia, deixei um pouco de lado os tucunarés, e pesquei durante alguns dias, nos períodos da tarde, no pesqueiro Toca do Jacaré aqui em Londrina-PR.
Utilizamos como a principal técnica, a pescaria com bóia cevadeira e miçanga (técnica essa que expliquei no último post), onde o principal alvo são os grandes tambacus.
Quando os peixes não subiam na ceva ou quando as tilápias não davam tempo para os tambas subirem, pesquei com bóia torpedo e iscas como filé de tilápia,cabeça de tilapinha e ração na pinga (a pinga serve para ela ganhar um cheiro e ficar mais macia para o iscar no anzol), e desse modo tive mais ações, porém capturei peixes de menor porte, alguns pacus e até um pintado.
Outra técnica e que apenas o meu irmão praticou, foi a pesca de fundo com pedaço de tilápia como isca, arremessando bem próximo ao barranco, desse modo ele capturou alguns pintados e pacus menores, com equipamento bem leve a emoção é garatida.
Deixei de fotografar muitos pacus, tiápias e até um catfish pego pelo meu irmão, mas as principais capturas foram registradas.
Vamos as fotos dos peixes pegos com Bóia cevadeira e miçanga:
Primeiramente as fotos dos meu dois maiores peixes desses últimos dias de pesca na Toca do Jacaré.
Para a pesca com miçanga, adquiri duas varas Okuma Reflexions de 2,70m e 2,40m, facilitando muito o arremesso e o trabalho do peixe.
Após muitas corridas, tirei esse Tambacu, peso estimado entre 18-20kg.
O outro grandão que peguei foi em outro dia, no final da tarde, também com peso estimado em 20kg, e o melhor de tudo é que foi pego em um dublê de gigantes com o parceiro Jair, amigo que fiz no Toca do Jacaré, que também pegou o dele na miçanga.
Enquanto eu me preparava para soltar meu peixe, o Jair tira o dele, mesmo tamanho, e porque não algumas fotos dos dois juntos?
Chegando ao pesqueiro no outro dia, o meu parceiro Paulo com preguiça de arrumar toda a sua tralha que estava desmontada, pegou meu equipamento reserva que já estava armado, e na primeira ação, com miçanga, após 40 minutos de briga, acerta um gigantesco tambacu, um dos maiores que já vimos no Toca do Jacaré, com certeza na faixa dos 25kg.
Na pescaria com miçanga temos menos ações, mas a maioria dos peixes que batem, são tambacus grandes, a chance de capturar um troféu é grande. Além da pescaria, nesse dias demos muita risada e bate papo com os parceiros, todos pegaram seu grande tamba.
Sr. Moacir, só pescou com cevadeira e miçanga e capturou vários tambas, só fotografei este, peixe para 20kg:
Gustavo, com um belo tamba entre 15-17kg:
Jair, que além daquela do dublê comigo, acertou esse monstro com mais de 20kg, também só na miçanga.
Guilherme, o cara deu só uma passada no pesqueiro, pescou pouquíssimo tempo e ainda pegou mais peixe do que eu, sabe tudo na pesca com miçanga. Belo tambacu:
Ademir, outro que pesca demais os tambas, sempre me dá um ”couro” nas pescarias, aos poucos vou aprendendo com eles. Com ele saí na fotos com estes dois grandes tambacus.
Além dos grandes tambacus, pegamos também alguns pacus e tambacus menores, com peso entre 3 e 7kg, alguns na cevadeira com miçanga e alguns com bóia torpedo e fundo com ração na pinga, filé ou cabeça de tilápinha. Tirei pouquíssimas fotos deles, a pressa para arremessar de novo buscando um gigante era maior.
Em um dia, meu irmão largou um pouco as varas de fundo e pescou com miçanga, ele pegou alguns pacus até que entrou essa encrenca com mais de 15kg:
No final da tarde, pescando com bóia torpedo e filé de tilápia, engatei um pintado. Pego com bóia e no meio lago, captura inusitada para esse espécie. Meu irmão pescando de fundo arremessando bem próximo ao barranco pegou alguns pintados também, quase todos no final da tarde, vamos a algumas fotos deles:
Esse com certeza foi o pintado mais bonito:
Esse menor já quase de noite:
Meu irmão saiu pra foto om mais um pintadinho:
Para encerrar, a foto de um lagarto que resolveu passar do nosso lado, tem muito por lá, ainda flagrei-o com a língua de fora:
Vou detalhar para vocês os equipamentos das três técnicas de pesca que utilizamos:
Equipamento 1:
Vara Okuma Reflexions 9′ (2,70m) 15-30lb + Carretilha de perfil baixo + Linha de Monofilamento 0,37mm + Bóia cevadeira Barão + Chicote de Fluorcarbono de 3m de linha 0,42mm Vexter + Bóinha ”guia” Barão + Três E.V.A’s, dois fixados na linha com distância de 1cm entre um e outro (para fixá-los, use um palito de dente e corte o excedente) e outro fixado no olho do anzol + Anzol Wide Gap Owner 2/0 + Miçanga. Comigo funcionou a Café com leite, prateada, dourada e rajadinha.
Equipamento 2:
Vara Daiwa TDT 6´6 (1,98m) + Carretilha de perfil baixo + Linha de Monofilamento 0,37mm + Bóia Torpedo Barão + Chicote de Fluorcarbono de 80cm 0,42mm Vexter + Anzol Chinú encastoado número 8. Como isca usamos filé ou cabeça de tilápia e ração na pinga.
Equipamento 3:
Pesca de fundo arremessando bem próximo à margem, buscando os pintados. Basicamente consistiu em varas de 14 a 17lb de 5’6 (1,68m), carretilhas de perfil baixo com monofilamento 0,35mm, chumbada pequena, girador, chicote de 60cm 0,40mm e anzol encastoado chinú número 8, como isca funcionou pedaço e cabeça de tilápia.
Em pesqueiro também podemos sentir grandes emoções com grandes peixes e há várias técnicas diferentes onde cada dia aprendemos algo novo, e o melhor de tudo, bem pertinho de casa!
Obrigado pessoal!